sexta-feira, 8 de novembro de 2013

"Aprendi que não adianta você tentar amar certinho logo de cara. Tem que amar errado mesmo. Assim meio desajeitado. Assim desconcertado. É amando desse jeito esquisito que aos poucos você vai aprumando o passo. E o laço. E o compasso. E o abraço.
Dizem por aí que ninguém aprende nada com os erros alheios. É que cada um tem seu jeito de amar. Por mais que você ouça os conselhos mais bem intencionados, leia as mais românticas histórias já inventadas, consuma todo o conteúdo desse blog apaixonado, ouça música sertaneja no último volume com um pote de sorvete nos braços ou assista muita novela mexicana reprisada, nada adianta se você não treinar. Entende de uma vez por todas: é amando que se aprende a amar.
(...)
Então ama. Ama, porque sempre vale a pena. Chama de amor mesmo. É curtinho. É bonito. É sonoro. Não precisa dar rótulo, nome, sobrenome, registrar nem reconhecer firma. Só ama. Uma hora, depois de tanto treinar, do mesmo jeito que você aprendeu a andar, vai aparecer aquela outra perna disposta a te acompanhar que caminha no mesmíssimo ritmo que a sua. Vocês vão cair, vão tropeçar, vão levantar. Vão se coordenar, vão se organizar, vão caminhar. Vocês vão, enfim, se amar." 
(COSTA, E.)
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