quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ciúmes

Já fiz três poemas antes de dormir. Anotei no celular pra não esquecer que a graça é bem-vinda e o coração é sincero. Olhei algumas outras vezes para esse quadro branco e não sai amor de poema, nem à pedrada. Rendo-me ao que me inunda, e por um sentimento de culpa, venho compor alívio pelas letras tecladas. Ciumes. Sinto um árduo, duro, frio e grande ciúmes. E me puno por ser assim tão estranho. E procuro a razão pra tanto amor, sabendo de cor que não há possibilidade. Sem luz no fim do túnel, sem saída para um coração burro e estúpido que insiste em derramar amor até no poste que ilumina a janela do quarto. Afinal, sem a luz dos postes não se veria a noite desenhar encanto pelas ruas estreitas. É isso. Até nas ruas tenho afeto. Tenho amor. E amor dói porque o ciúmes assalta. Amor dói.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Por enquanto

Entrei por aqui com a ideia de escrever sobre a falta. Antes disso, dediquei meu tempo a ler alguns outros, lê-los outros. Mudei de ideia. Pensei em escrever sobre "o pé atrás". Mudei de ideia de novo. Pensei em escrever sobre amor. Acabei de que me decidi: juntei a falta, o pé atrás e o amor e me citei em três pontos. E, por enquanto, não sai nada além disso. Pra escrever é preciso sentir, pensar, interpretar, vomitar o sentimento pelos dedos que, como que guiados pelo coração, tocam um piano alfabético da música da alma.  E eu ainda não tenho isso, tenho nuvem no coração, ora carregada e chuvosa fazendo pingar lágrimas nas janelas do meu eu, ora levando-me como vento leve sem que possa sentir pisar ao chão. 
Como nuvem, não sei se são fixas ou efêmeras. As nuvens reservam alguns mistérios.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

E sentir aquela vontade imensa de tirar um dias só pra mim e Deus.
E estar mais perto a cada dia. E querer que isso tudo aconteça de verdade.
E se sentir completo, não há sensação melhor!
Chega logo carnaval!