segunda-feira, 15 de abril de 2013

você

Eu juro que fiz da janela do ônibus a da minha alma. E aproveitei essas horas e horas cruzando os estados pra pensar no meu coração, ou sentir a minha mente. E nada disso parece que traz conclusão pra essa minha loucura de insistir em amar. Tento imaginar algo, mas é tudo vidro embaçado, com chuva lá fora.
Por isso vem bater na minha porta, atirar algumas pedras nas minhas janelas e dizer que me ama, nem que seja na chuva. Quero olhos nos olhos e beijo com gosto de futuro certo. Acho que não é pedir demais, é?

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