domingo, 24 de junho de 2012

So, só

Sábado gelado, pessoas frias e um aperto aqui dentro.
A falta de um alguém pra sentar na cadeira ao lado.
A sensação de estar estacionado quando o tempo urge.
A solidão que ronda, e entristece.
A solidão que ronda, mas não se contenta, e faz uma hora. 1, 2, 3...
A solidão que não vai embora.
A impotência, a invisibilidade, o descontentamento.
A tristeza de estar com os pés presos no barco mas a correnteza não levar.
Um barco preso nas margens.
Um barco que sequer pode voltar.

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