"(...) a gente começa a amadurecer o pensamento de que só amor não basta numa relação. Nem amor, nem paixão, nem só disponibilidade. Tudo converge pra uma mistura confusa que ninguém conseguiu determinar ainda, até porque relacionamentos tem seu quê de humanas, seu quê de exatas, seu grande quê de área confusas e um pouco mais. Então quando aquele seu amigo disser que você joga fora oportunidades que aparecem na vida, conta pra ele que existe um reloginho interno, malcriado que só, que se chama timing e te impede de fazer algumas coisas nas horas certas. Ele trabalha com horário de verão e também identifica períodos sazonais. É uma merda, mas não dá pra regular, vem em modo automático. Explica também que amor ou paixão ou atração ou força de vontade (que seja) não sustentam sozinhos relações humanas nem motivam a naturalidade de um encontro." (D.B.)
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