Eu te observo, estudo, ouço as entrelinhas. Cada detalhe seu é meu. Cada gesto seu é meu. E você sorri, fala sem pensar, pensando e dizendo um monte de besteira. Diz também do coração, meio jogado, diluído nas suas defesas. E eu me preocupo, depois te amo. Depois fico um tempão pensando, e depois te amo. E vou vivendo esse espiral que é você, que somos nós: nossa história.
E então ensaio novas abordagens, assuntos, paixões. E não cumpro nada: às vezes fico bobo. Às vezes exagero, algumas perco a linha. Sou sem roteiro, sem placa, cardápio, menu. Sou um cara bastante desconfiado, mas com a permissão da mente para amar. E daí amo meio torto, meio com rabo de olho. Depois amo de olhos fechado, nu. Mas amo todo dia, todo segundo. Amo cada detalhe seu, seu jeito de mexer o cabelo.
E quero você do meu lado, segundo a segundo. Quero seu corpo entregue na minha cama. Quero você envolvida em mim até que percamos nossos limites. Quero as besteiras que você diz sussurradas no meu ouvido, tendo o palco meu quarto infinito e escuro. Quero você entregue à paixão que somos. Quero que o sol nasça e estejamos dentro um do outro, rindo alto e tendo a certeza que lá no fundo a gente sempre teve: meant to be.
E de repente, eu nem sei qual era o motivo desse texto. A vida tem escondido os motivos e trazido beleza ao processo.
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