Com um pé encostado
na beira gelada da catedral
espero seu sorriso.
Vejo a passar ali
alguns estranhos,
outros desconhecidos.
Até que se colore a vista,
se ilumina a noite
e seus olhos brilham.
Faz-se uma estrela no meu céu particular.
Saem palavras lentas,
tortas, inventadas...
Saem estranhas frases
desconexas, atropeladas.
E você, cheia de certeza,
me cala com um beijo.
E de repente eu sou teu
num piscar de olhos.
Até nem parece eu...
parece nós.
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