quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Nada de sentido.
Decidi, por hora, assumir um relacionamento com o nada. Não resisti ao modo que mexeu em seu cabelo, me olhos nos olhos. Por tê-lo feito, o vivo. Vivo o nada. Faço nada. Sinto nada. Beijo nada. Brigo nada. Me entrego ao nada, e cansado, deixo que me faça um cafuné. Durmo com nada. Fecho os olhos, vejo nada. Entrelaço ao nada. Rendo-me ao cansaço. Trago um pouco de tristeza ao canto do olho. Não espero nada. Não acredito em nada. Ilusão, dor no coração. Um momento de silêncio: a sós com o nada.
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