O jeito que você é tímida. Jeito que você sorri com o queixo um pouco pra cima, me mostrando as covinhas do sua bochecha que, pra me provocar, ficam se exibindo ao lado dos seus lábios. Seus lábios: meu mundo perfeito, meu maior desejo, meu paraíso.
Ah, o jeito que você olha pra direita, quando propõe algo indecente que eu leio com o sorriso safado que você diz que eu tenho. O jeito que você elogia meu olhar, e o jeito que eu passo a mão pela sua cintura. A maneira que você se posiciona pras fotos e minha vontade de te engolir atrás da câmera.
O jeito que você se faz de esnobe, mesmo eu tendo plena certeza que você me quer. E o jeito que você bate com o pé se forçando a se irritar comigo por qualquer coisa boba, até que eu invente umas palavras pra te fazer rir e eu, quando você cede, te abrace como se te conquistasse pela primeira vez.
Ah, o cheiro que a sua nuca tem e o quão hipnotizado eu fico com os seus cabelos grudando na minha pele. O quanto eu fico sem palavras pra descrever o jeito que você arruma o cabelo atrás da orelha quando está concentrada.
O jeito que você se olha no espelho antes de colocar as sandálias altas pra sair. Aquelas, que eu sempre implico por medo de ficar menor que você. O jeito que eu seguro as suas mãos quando saímos juntos e eu posso dizer de alguma forma que você me escolheu. O jeito que meu peito incha e eu me acho o cara mais feliz desse planeta absurdo.
Ahh, o jeito que você é absurda! O jeito que eu deliro quando você fala no meu ouvido que quer ir embora. Caralho, eu te amo, menina!
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