terça-feira, 3 de setembro de 2013

Um piscar

Permaneço inerte, anestesiado.
Nada parece, de fato, me encontrar.
Nem eu, nos meus mais árduos esforços, consigo.
Portanto, deito.
Raramente, mudo de posição.
Muito menos, de pensamento.
Talvez eu não saiba mais o que é um pensamento.
As telas me consomem...
suas histórias, suas vidas, seus dramas.
Vou vivendo
sem viver.
Vou me escondendo
até quando der.
Dói. E, talvez, eu não saiba onde.
Lembro-me de dizer que seria difícil.
Difícil está sendo..
você só não pode desistir.

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